Finalmente no sossego do lar...sentada por alguns instantes (aqueles que este post obrigará!)...eis eu a contar ao pormenor o tal susto do fim de semana:
Sábado de manhã. Fronteira. Casa do Castelo.
Ninguém em casa (a casa que costuma estar cheia de gente).
Mãe e Kiko acabados de chegar da Rua. Mãe de Sábado em punho desejosa de ler a noticia de "Como vivem os presos mais perigosos do nosso País". Kiko com a pica matinal. Os dois em cima da cama. A Mãe a começar a folhear a revista. O Kiko começou a dançar ao som do programa da Lucy (prometo que um dia faço um post sobre este vómito da T.V.).Tanto dançou que...caiu.
Parecia em câmara lenta, muito lenta, tão lenta que não consegui chegar-lhe a mão a tempo e horas. O Kiko literalmente mergulho de cima da cama, ou seja caiu de cabeça, depois de ter voado a altura dele e a altura da cama (que é alta!). Peguei-lhe ao colo. Ele com aquele terrivel defeito que aguenta o choro tanto tempo que parece que vai sufocar. Gritei. Assustei-me muito. Chorou. Chorou muito, muito. Eu: pateta. Corri para a casa de banho, lihuei a àgua, desliguei. Sempre com ele ao colo. Olhei para ele e estava branco. Branco como a cal. Uma imagem que pretendo esquecer brevemente. Começou a vomitar. Entrei em pânico. Liguei à minha sogra para alguém me ir buscar. Fiquei de tal maneira taralhoca que nem a carrinha vi estacionada no quintal. Fomos para o Centro de Saúde. O Kiko ia bem. Com todas as reacções normais. Não chorava. Cheguei. O médico viu-o. Mandou-me aguardar cerca de 40min. na sala para analisar as reacções do menino. Esteve sempre bem, pelo menos a fazer bastantes malandrices. Graças a Deus! Foi um susto. Passou.
Beijos. Até Amanhã.